De onde veio a batuta?

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De onde veio a batuta?

Primeiro precisamos afirmar que quanto mais músicos reunimos substancialmente ampliamos a necessidade de uma liderança. Esse é o primeiro ponto para considerar de onde veio a batuta. A batuta veio de uma necessidade típica da prática musical.

Quando os agrupamentos de corda, orquestras de corda, melhor dizendo, atingiram um número entre vinte e quarenta instrumentistas, tornou-se fundamental alguém que concedesse pulsação.

Primeiramente o compositor marcava no chão com uma espécie de cajado o pulso constante. Esta primeira versão da batuta está em algum momento entre o período barroco e o clássico.

A seguir o primeiro violinista, ou o instrumentista de cordas mais importante do agrupamento tomou a liderança do compositor. Do arco do violino então veio a segunda versão da batuta.

Tudo isso foi um passo para que o objeto que alonga o gestual das mãos do maestro se consolidasse como uma ferramenta obrigatória. E muito mais que a marcação da pulsação, o maestro ou regente orquestral atua de maneira interpretativa a frente dos agrupamentos.

O pulso constante do período barroco começa a obter variações no período clássico, com diminuições da pulsação, aceleramentos… No período romântico então é praticamente impossível que uma orquestra toque sem a figura de um regente.

Certo Youtuber em seu canal disse que o maestro não serve para nada, ledo engano, meus caros. Esse Youtuber anda precisando estudar música!

#VemProSouzaLima

No Souza Lima o estudo da Regência se dá em programas livres e na faculdade como matéria obrigatória. No curso Preparatório para Vestibular de Música aprovamos para este ano o estudante Jackson no bacharelado em regência da UNESP! 

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João Marcondes é compositor, arranjador, produtor musical e um dos maiores educadores musicais do Brasil. Possui mais de cinquenta livros lançados, metodologias completas, e cursos aprovados no MEC e Secretaria da Educação. É gestor educacional e empreendedor. Tem mais de mil artigos publicados falando sobre música. E aqui, no Blog Souza Lima mais de dez milhões de leituras em seus textos.