E se eu quiser usar o termo MPB? – Resposta Rápida.
MPB também é um signo perigoso, por ser empregado como menção qualitativa. Samba de estilo MPB, frevo de estilo MPB? Parece algo melhor, e não é. Simples assim.
A MPB se permitiu visitar gêneros musicais e ritmos diversos, e isso é infalível, triste, embora rico. A perversão está em comportar-se como ato de aprimorar algo menor. Cartola é um imenso compositor do samba, é nenhum compositor do que chamam de MPB por fazer samba não é melhor que Cartola.
MPB é um recorte histórico, não um aprimoramento estético. Perigoso usar o termo então, só serve para explicar para leigos que tipo de som você planeja se colocar na indústria fonográfica.
Esse recorte por qualificar ou prejudicar. Quem é você? E onde você está?
E qual o motivo de usar um termo de prateleira para designar a música feita hoje, por nós, por gente que está vivendo hoje. Quem se apega a termos pode acabar afogado em um lugar de excentricidade.
Um termo designa algo alinhado com a indústria. Dezenas de artistas que estão a margem da indústria continuam apegados a ela, esperando exatamente o que?
Construa sua, e isso começa estudando. No Souza Lima, são diversas opções da graduação, formação técnica, formação livre.
#VemProSouzaLima
