Qual o motivo de tanta gente ensinar sobre harmonia?
Então, falar sobre harmonia constitui uma milagrosa forma de entreter estudantes desavisados de algo que desconhecem, e que de alguma maneira constituem importância por uma hierarquia de conhecimento criada por maus músicos.
Não existem declarações importantes dos principais autores da música escrita e da música popular fonográfica sobre harmonia, mas pessoas que não são compositoras, que estudam a música de maneira analítica querem explicar ações inexplicáveis com teorias mirabolantes, desconsiderando o grau altíssimo de inventividade e experimentação que a música possui.
De repente harmonia virou um mistério que esses “eleitos” desvendam por aí, através de teorias que eles mesmos criaram, ou seus antecessores, mas sem que eles mesmos tenham criado qualquer coisa relevante em toda sua história como compositores. Se é que são.
Vi recentemente um falastrão da harmonia, esses que defendem regras, e as impõe como dogmas, lançar sua primeira obra. Como ouvinte atento que sou, e ansioso para ouvir algo de um poderoso sábio do conhecimento harmônico, gastei vinte minutos da minha existência, para ouvir. E? Nada.
Na internet está cheio desses personagens.
E o que havia na música desse cidadão ditador de regras?
Absolutamente nada. Um conjunto de acordes mal estruturados. Letras péssimas, que um poeta de oito anos de idade faria rabiscando uma folha com lápis de cor. E um resultado musical absolutamente irrelevante.
Os doutores da academia, muitos são músicos medianos, que possuem poder incisivo para dezenas de estudantes, que entregam sua existência acreditando que estudar essas teorias tem alguma função.
Mas hoje também temos os blogueiros, fazendo essa voz, sobre ensinar harmonia, ampliando o coro de tanta gente que ensina harmonia como único caminho. E o que fazem da harmonia é um conjunto irreparável de lixo acústico.
Percebeu isso? Procure outro caminho. Se o caminho das teorias harmônicas como prática composicional funciona para você, sucesso sempre!
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