Devo estudar harmonia?
Claro, apenas evite estudar como alguns ensinam. Esse jeito de ensinar perante a perspectiva de criar progressões harmônicas, além de insosso, cansativo, e inútil, é uma forma que esses maus educadores tem para pregar seu falso conhecimento em práticas criativas. Ou tentar embasar que estudar harmonia é estudar composição.
Metade dos cursos universitários, no campo da criação, se dedicam ao estudo hipotético da harmonia.
Vamos convir que harmonia, como conceito musical, existe há quase trezentos anos. E essa prática já consolidou dezenas de clichês harmônicos, então, achar que vamos criar novas harmonia parece um tanto pedante e estúpido.
Vide que esses educadores, doutores em nada, na maioria não escutam harmonia, tem percepção infantil, ou mesmo tentam desconstruir a importância de ouvir justamente porque são incapazes de reconhecer sequer uma progressão harmônica básica.
O estudante de harmonia primeiramente deve conseguir ouvir uma progressão harmônica, uma textura harmônica, ou principalmente como a harmonia está influenciando na percepção de uma obra.
Se você estuda com a perspectiva de escuta, sim, você deve estudar harmonia. Se não for a partir disso, melhor fugir, invista até a terceira aula nessa formação, se for algo agressivamente em pauta, onde nada se escuta, comente ao professor – solicite algo que inclua música, ou simplesmente procure outro caminho.
Estudar harmonia é importante para instrumentistas, compositores, arranjadores, e tudo mais. Não se esqueça.
#VemProSouzaLima
