Há espaço para profissionalização em música. Maus profissionais podem ser substituídos também, é verdade.
Um estudante que deseja ser músico precisa se dedicar acima de tudo. Repito ao estudante que quando decidimos ser músicos e externamos essa vontade, passamos imediatamente a ser avaliados como tal. Futuros colegas somos.
Um professor pode ser seu condutor para consolidar um bom caminho profissional – confesso que eu tive pouca sorte com essa orientação ao chegar na faculdade.
Antes disso tive um músico professor que me instigou a ser compositor. Mas suas limitações eram maiores que suas qualidades, e o que fez de melhor para mim foi me passar para outro professor.
Esse mesmo que até contei que disse que jamais acreditou que me tornasse músico por o que ele pensava que fosse minha condição. Mas a condição na verdade era dele, um desocupado que faz música, e para nada se dedica.
Piada
Ele que não estuda a letra que canta, ou sequer pode entender em muitos casos – pela falta de leitura, toca mal violão ou o suficiente para se acompanhar com os mesmos trejeitos e péssima sonoridade, e com uma voz com mais vícios que uma porta empenada, queria falar sobre onde eu poderia chegar em minha carreira. Ele infelizmente, mesmo com diversas sugestões de melhora, está no mesmo lugar desde que o conheci.
Atesto que não deixe que outras pessoas digam até onde você pode ir. Vá em frente. Chegue onde quiser, se prepare, mude da área na música, recomece, mas sempre com estudo e dedicação – somos como atletas quando instrumentistas, e como pesquisadores quando compositores, produtores e arranjadores.
