O que é harmonia tradicional?
Trata-se de uma prática analítica onde observamos as estruturas harmônicas, oriundas de uma obra musical, realizadas por polifonia originalmente.
Todavia são utilizadas perante homofonia, para identificar graus e inversões de estruturas harmônicas – do campo da tonalidade, e expansões dela como dominantes secundários, empréstimos eventuais, e até modulação.
Eu particularmente entendo a harmonia tradicional como um conjunto de práticas melódicas que tem harmonia como resultante.
A gramática da harmonia tradicional por fim utiliza do conceito de baixo cifrado – algarismos romanos que identificam graus da tonalidade, e numerais para representar as inversões.
Nas instituições de ensino se utiliza do livro HARMONIA –Arnold Schönberg, editado pela editora UNESP.
Esse é um bom livro?
O problema é utilizar esse livro como pedagógico, didático, um livro onde o autor tece reflexões para consolidar uma visão de atonalismo e do fim do ele considera o sistema diatônico – que parte de sua própria obra. Ainda mais como disse certo educador que entende esse livro como obra introdutória para o estudo da composição, e garante que se formou compositor com esse livro.
O livro foi escrito no início do século XX. E nada do que o autor imaginou se consolidou, muito pelo contrário quanto a perspectiva dodecafônica.
O que dá para extrair é o conhecimento de baixo cifrado. Veja só.
A análise por baixo cifrado é cobrado como prática vestibular. Veja só. E não foi criado por esse autor, trata-se de uma prática de síntese harmônica adotado no período renascentista e barroco por instrumentistas do cravo e órgão – instrumentos contínuos.
A harmonia tradicional é algo que se estuda em diversos cursos do Souza Lima, procure seu caminho ou prepara-se através do preparatório para vestibular para avaliação das principais universidades do país.
#VemProSouzaLima